Cor: Branco, branco amarelado, branco acinzentado, marrom, marrom escuro.
Brilho: Vítreo
Diafaneidade: Transparente, Translúcido, Opaco.
Clivagem: {001} Perfeita, {210} Perfeita, {010} Imperfeita.
Fratura: Conchoidal
Hábito: Tabular, Prismático, Fibroso,
Lamelar, Granular, Estalactítico
Dureza (Mohs): 3 a 3,5
Traço: Branco
Densidade Relativa: 4.48 g/cm³
Tenacidade: Quebradiço
Propriedades Elétricas: Mau Condutor
Magnetismo: Não possui
Propriedades Organolépticas:
Tato: Não Possui Tato
Odor: Não Possui Cheiro
Paladar: Não Possui Gosto
Propriedades Óticas:
Índice de refração: 1.65
Birrefringência: 0,142
Caráter Ótico: Biaxial Positivo (+)
Comportamento no Polariscópio: Biaxial
Pleocroísmo: Trícroico
Outras Propriedades: Fosforescente
Propriedades Cristalográficas:
Sistema Cristalino: Ortorrômbico - Dipiramidal
Propriedades Químicas:
Fórmula Química: BaSO4
Composição Química: 58.84% Ba, 13.74% S, 27.42% O
Classificação:
Dana: Sulfato
Química: Sulfato de Bário
Densidade: Pesado
Coloração: Félsico
Mais informações:
O mineral barita é um sulfato de bário (BaSO4) que pode ser encontrado em rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares. A barita pura contém 58,8% Ba, sendo a mais importante fonte comercial desse elemento.
O mineral barita é um sulfato de bário (BaSO4) que pode ser encontrado em rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares. A barita pura contém 58,8% Ba, sendo a mais importante fonte comercial desse elemento.
O nome barita tem origem na palavra grega baros que significa pesado. O mineral foi descoberta, na Itália, no Século XVII (Velho et al., 1998).
Devido à elevada densidade e baixo preço unitário, o custo com o frete torna-se um componente importante para a viabilidade econômica de um depósito de barita, sendo a distância do produtor para o consumidor um fator crítico (Phillips, 2001).
No Brasil, as principais ocorrências estão localizadas nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Mas apenas as ocorrências da Bahia têm importância econômica. Essas reservas estão distribuídas em doze municípios, sendo as mais importantes as de Aramari, Camamu, Campo Formoso, Ibitiara e Miguel Calmon. As reservas dos outros estados são pequenas e apresentam problemas que inviabilizam seu aproveitamento econômico. Em Minas Gerais, a jazida de Araxá (Complexo Carbonatítico do Barreiro) que representa 99,0% das reservas brasileiras, tem baixo teor de barita e apresenta níveis de radioatividade que interferem na perfilagem gama dos poços de perfuração, muito usada na fase de exploração de petróleo. As reservas de Goiás e do Paraná são pequenas e apresentam dificuldades de beneficiamento (Braz, 2002). O mais importante é o depósito de Altamira, localizada a 1 km da vila de Itapura, município de Miguel Calmon-BA. A área mineralizada é constituída por quartzitos, biotita-clorita xistos, gnaisses, pegmatitos e anfibolitos. A reserva medida é da ordem de 364 mil toneladas, com teor médio de 85,7% de BaSO4.
Observação Mineralógicas:
Uma importante característica da barita é a de permanecer praticamente insolúvel em água e ácido, o que lhe confere a propriedade de inércia química. Na maioria dos depósitos comerciais ocorre como concreções, massas e nódulos irregulares e como camadas laminadas e massivas de cristalinidade fina.
A barita é facilmente identificável devido ao seu peso. No entanto, pode ser confundida com minerais isomórficos. A celestita (SrSO4) tem a mesma estrutura, formando cristais bastante parecidos com os da barita. A identificação só é possível por meio do teste da chama a partir do material pulverizado. A celestita gera uma chama vermelha, enquanto a barita produz uma chama verde. Outros minerais que podem ser confundidos com a barita são: witherita (carbonato de bário); estrontianita (mineral de estrôncio); cerussita e anglesita (minerais de chumbo) e hidrozincita (mineral de zinco). Esses minerais são raros e também apresentam elevado peso específico, cor e aparência semelhantes. A barita, geralmente, ocorre associada a uma grande quatidade de minerais: calcita, dolomita, aragonita, apatita, quartzo, hematita, siderita, vanadinita, cerusita, fluorita, gipsita, anglesita, celestita, calcopirita, pirita, galena e esfalerita, entre outros
Observações Geológicas:
A barita ocorre em várias regiões do mundo, podendo ser encontrada em rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares. Os depósitos de valor comercial são classificados, geologicamente, em três tipos: camada, veios e depósitos residuais.
Os depósitos em camadas ocorrem em rochas sedimentares e são considerados os de maior importância em termos comerciais, sendo normalmente constituídos de lentes ou horizontes de barita, agrupados. O teor de BaSO4 é maior no centro das lentes, diminuindo em direção às extremidades. Nos depósitos do tipo veio, geralmente, a barita ocorre em rochas calcárias, associada a sulfetos de chumbo e zinco. Esse tipo de ocorrência costuma apresentar volumes menores de minério se comparados com os do tipo camada. Os veios têm origem hidrotermal, sendo formados a partir da precipitação de sulfato de bário. Por último, tem-se os depósitos residuais encontrados em materiais não consolidados e que são formados pelo intemperismo de materiais preexistentes. Os depósitos residuais, normalmente, apresentam minério de baixo teor (6 a 10% BaSO4) e têm sido aproveitados como barita de grau químico (Coffman e Kligore, 1986; Brobst, 1994).
Para Saber Mais/ Fonte: Rochas e Minerais Industriais – CETEM/2005; Webmineral.com.
Imagens/ Fontes:Fabre Minerals - minerales de alta calidade - http://www.fabreminerals.com/